O cotidiano é radioativo: da luz solar ao ato de comer uma banana. Saiba onde começam os riscos da radiação. Há dois tipos, ionizante e não ionizante. A segunda é mais comum, presente em celulares, por exemplo. Seu único efeito conhecido é o aumento de temperatura (micro-ondas funcionam assim). Há estudos questionando sua segurança, mas a radiação que comprovadamente faz mal é a ionizante, que pode matar em poucas horas. Tudo questão de dose e tempo: o corpo humano é capaz de eliminar pequenas quantidades. Afinal, e o celular? Em maio a OMS o reclassificou como "possivelmente cancerígeno". Mas a própria organização disse que faltam estudos que comprovem o risco. O problema da radiação não ionizante é a emissão de ondas eletromagnéticas. "Neurônios podem absorver frequências baixíssimas do aparelho, o que poderia causar tumores", explica Álvaro Almeida Salles, da UFRGS. Mas você teria que usar muito o celular para levar isso em conta. Segundo Renato Sabbatini, da