Em um país em que mais da metade da população apresenta sobrepeso, impulsionar as pessoas a comerem cada vez mais não parece ser a melhor escolha. Este cenário ainda consegue piorar: os brasileiros começam a trocar o arroz e o feijão por salgadinhos e refrigerantes, informaram os dados da Pesquisa de Orçamento Familiares, divulgados na última quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo especialistas, quem paga o pato por essa mudanças de hábito são as crianças. Para a nutricionista Patrícia Cunha, os pais começam a optar pelos industrializados porque são mais práticos, sem saber que podem estar prejudicando a qualidade da alimentação dos filhos. “Alimentos industrializados, como o macarrão instantâneo e os biscoitinhos tem glutamato monossódico, aditivo alimentar que estimula o aumento do consumo” atesta. “Ou seja, na nossa sociedade, a criança fica com o paladar viciado, e cabe aos pais mudar seus hábitos alimentares”. (JB)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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