Geraldo Lourenço é réu em uma ação penal no Tocantins, na qual é acusado pelo Ministério Público de corrupção passiva e falsidade ideológica.
O diretor de Infraestrutura Ferroviária e diretor interino de Administração e Finanças do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Geraldo Lourenço de Souza Neto, pediu na quarta-feira, 27, demissão. Com a saída dele, resta apenas um diretor do Dnit no cargo, Jony Marcos do Valle Lopes, que comanda a diretoria de Planejamento. Geraldo Lourenço é o 19º a deixar o governo após a revelação do esquema de corrupção nos Transportes. O Ministério dos Transportes divulgou nota informando que o titular da pasta, Paulo Sérgio Passos, recebeu na quarta o pedido de exoneração do diretor de Infraestrutura Ferroviária do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Segundo a nota, o pedido de exoneração do diretor será encaminhado à Presidência da República. Ele era indicado do senador Magno Malta (PR-ES), com quem acertou a demissão em reunião na manhã de quarta. Geraldo foi avisado de que não seria poupado da decisão da presidente Dilma Rousseff de fazer uma "faxina" no setor. Preferiu pedir para sair antes de ser demitido. Além dele, já caíram, entre outros, o diretor-geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, e o ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento.
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