Há razões, nem sempre evitáveis, para que um jovem se deixe seduzir pelo uso de entorpecentes. Mas a família pode ajudar, e muito. (Lola Felix)
"Quem é feliz não usa drogas." A tese, defendida pelo psiquiatra Içami Tiba em seu novo livro, Juventude & Drogas - Anjos Caídos, mostra aos pais que o perigo nem sempre vem de fora. Na maior parte das vezes, segundo o especialista, ele se encontra dentro da pessoa que desenvolve o vício, disfarçado de carências que, muitas vezes, pais poderiam suprir. Não existe maneira de uma família se blindar contra a ameaça. Tiba, no entanto, acredita que é possível desmistificar o problema. "É preciso exigir responsabilidades dos filhos. As drogas não seduzem tão facilmente as pessoas que são cobradas", diz o psiquiatra. Para Tiba, infelizmente os pais andam errando bastante na educação dos filhos. Confundem amor com permissividade. Aquela que o psiquiatra chama de 'geração asa e pescoço' deseja dar aos rebentos só o 'peito e a coxa'. Querem fazer a compensação das necessidades que tiveram por meio das crianças. "Os pais estão criando os filhos para que usem drogas", polemiza. Amar o filho incondicionalmente - e não só quando ele tira uma nota boa na escola - é importante, mas não é suficiente. O que importa, para o psiquiatra, é educar. Afinal, as dificuldades vividas pela 'geração asa e pescoço' também os tornaram mais fortes para o mundo. Uma boa educação pode tornar a ameaça menos provável, mas quem educa bem não pode se descuidar. Outras variáveis estão envolvidas na sedução: circunstância, curiosidade, falta de auto-estima, vontade de permanecer a um grupo. Se o problema sempre encontra uma fresta pela qual pode se infiltrar, o jeito é reconfigurar as relações familiares, para que os pais não sejam os últimos a saber. Isso, segundo Tiba, é possível por meio da cidadania familiar. Nesse conceito de organização doméstica, ninguém faz em casa o que não pode fazer fora dela.
"Quem é feliz não usa drogas." A tese, defendida pelo psiquiatra Içami Tiba em seu novo livro, Juventude & Drogas - Anjos Caídos, mostra aos pais que o perigo nem sempre vem de fora. Na maior parte das vezes, segundo o especialista, ele se encontra dentro da pessoa que desenvolve o vício, disfarçado de carências que, muitas vezes, pais poderiam suprir. Não existe maneira de uma família se blindar contra a ameaça. Tiba, no entanto, acredita que é possível desmistificar o problema. "É preciso exigir responsabilidades dos filhos. As drogas não seduzem tão facilmente as pessoas que são cobradas", diz o psiquiatra. Para Tiba, infelizmente os pais andam errando bastante na educação dos filhos. Confundem amor com permissividade. Aquela que o psiquiatra chama de 'geração asa e pescoço' deseja dar aos rebentos só o 'peito e a coxa'. Querem fazer a compensação das necessidades que tiveram por meio das crianças. "Os pais estão criando os filhos para que usem drogas", polemiza. Amar o filho incondicionalmente - e não só quando ele tira uma nota boa na escola - é importante, mas não é suficiente. O que importa, para o psiquiatra, é educar. Afinal, as dificuldades vividas pela 'geração asa e pescoço' também os tornaram mais fortes para o mundo. Uma boa educação pode tornar a ameaça menos provável, mas quem educa bem não pode se descuidar. Outras variáveis estão envolvidas na sedução: circunstância, curiosidade, falta de auto-estima, vontade de permanecer a um grupo. Se o problema sempre encontra uma fresta pela qual pode se infiltrar, o jeito é reconfigurar as relações familiares, para que os pais não sejam os últimos a saber. Isso, segundo Tiba, é possível por meio da cidadania familiar. Nesse conceito de organização doméstica, ninguém faz em casa o que não pode fazer fora dela.
(Extraído do site: www.tiba.com.br)
Comentários