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Grupo de milicianos da Zona Oeste faturava R$ 200 mil por mês

O número de presos na Operação Tríade - desencadeada pela Delegacia de Repressão a Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco/IE) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro (Gaeco) -, que tinha o objetivo de combater a atuação de milícia da Zona Oeste, chega a 14. Segundo informações da polícia, o grupo agia na Zona Oeste do Rio e faturava cerca de R$ 200 mil por mês, com a prestação de serviços ilegais como cobrança por água encanada dos moradores, além de taxas por serviços de segurança, conservação de ruas, sinal de internet e TV a cabo. Segundo informações da Polícia Civil, o grupo era chefiado por três policiais: o delegado  Luiz Carlos da Silva, o comissário da Polícia Civil Eduardo Lopes Moreira e o PM Thiago Rodrigues Pacheco. Os três já foram presos. A investigação que desencadeou a Operação Tríade durou seis meses.  O delegado federal aposentado Luiz Carlos da Silva foi preso em um sítio no Vale da Pedra Branca, em Jacarepaguá. Outros integrantes da quadrilha são um guarda municipal, dois militares da Aeronáutica e dois advogados. Os mandados estão sendo cumpridos em Copacabana, na Zona Sul, no Recreio dos Bandeirantes, na Taquara, em Santa Cruz e em Campo Grande, na Zona Oeste, e em Marechal Hermes, no subúrbio. Segundo a polícia, os milicianos atuavam há 13 anos nas localidades da Pedra Branca, Santa Maria, Pau da Fome, Estrada dos Teixeiras, Estrada do Rio Pequeno e Estrada do Rio Grande. 
(Jornal do Brasil)

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