Enquanto o impasse sobre a elevação do teto da dívida americana não é resolvido nos Estados Unidos, o assunto gera preocupações ao redor do mundo, de Pequim a Bruxelas, afirma a versão on-line do jornal "New York Times" neste sábado. Líderes políticos ao redor do mundo discutem como prevenir suas economias de sofrerem com os efeitos colaterais da longa divergência nos Estados Unidos. O Senado americano --controlado pelos democratas-- recusou na sexta-feira a proposta republicana sobre o aumento do teto da dívida, que havia sido aprovada cerca de duas horas mais cedo pela Câmara de Representantes. Para outros governos, não há boa alternativa em segurar o dólar americano enfraquecido ou títulos do Tesouro dos Estados Unidos, diz o jornal. A China é quem tem mais a perder porque possui a maior quantia investida em títulos do Tesouro americano --ao menos US$ 1,16 trilhão. O país atacou os EUA na sexta-feira, pedindo responsabilidade para acabar com o impasse. "A pior parte dessa saga é que o bem-estar de muitos países também está na zona de impacto da briga" entre democratas e republicanos, disse a agência estataç "Xinhua". Segundo ela, a demora pode prejudicar a recuperação da economia do mundo todo. Na Europa, as autoridades mantiveram um tom diplomático maior, disse o NYT. Porém, elas lembraram os líderes americanos de que os Estados Unidos pressionaram o bloco há algumas semanas para que resolvessem o impasse sobre a crise da dívida de alguns países europeus.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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