O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu nesta terça-feira (12) mudanças no atual sistema político, que, de acordo com ele, “gera corrupção”. O discurso foi feito em cerimônia de posse da nova diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). “Com absoluta sinceridade, digo que é imprescindível uma reforma política no Brasil. Temos um sistema arcaico, que gera corrupção, traz problema de governabilidade, e exige coragem de mudar”, afirmou o ministro para uma plateia formada por advogados. Além de Cardozo, participaram também do evento o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams. O ministro da Justiça defendeu ainda a função do advogado e disse que os profissionais precisam impedir a transformação de julgamentos em “arenas romanas”. “Ser advogado é ter coragem de enfrentar o senso comum quando este quer transformar o julgamento em arenas romanas. É exigir o devido processo legal, exigir condenação com provas. Ser advogado é não ser subserviente e não pensar antes em seus interesses econômicos nem corporativos”, opinou. Informações do G1.
Mandados de prisão são cumpridos em cidades baianas (Fotos: Divulgação/ Sefaz) A operação "Borda da Mata", deflagrada nesta quinta-feira (4), cumpre cinco mandados de prisão, 11 de condução coercitiva e nove de busca e apreensão nas cidades de Jequié, Vitória da Conquista, Gongoji, Ibicuí e Itamari, na Bahia. Segundo a Secretaria da Fazenda (Sefaz), quatro pessoas foram presas em Jequié e uma em Ibicuí. Todos os presos eram pessoas ligadas às empresas investigadas. A ação combate um esquema fraudulento de sonegação fiscal e uso de “laranjas” por um grupo formado por 12 empresas, que atuam principalmente no ramo de distribuição alimentícia. A força-tarefa foi articulada entre Ministério Público estadual (MP-BA), a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) e Secretaria de Segurança Pública (SSP), em cinco anos de investigação. Cofre encontrado durante a operação Segundo o MP-BA, em 24 anos de atuação do esquema, entre 1990 e 2014, o prejuízo ao erário c
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