Ao mesmo tempo em que a ONG Anistia Internacional classificou a escolha de Marco Feliciano para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara de “inaceitável”, acredita que ele deveria renunciar devido à “intensa mobilização da sociedade em repúdio a seu nome”. Embora não tenha respondido diretamente à nota oficial da Anistia Internacional, ainda repercutem as palavras do deputado em uma entrevista veiculada na TV neste domingo. “Estou aqui por um propósito, fui eleito por um colegiado. É um acordo partidário, acordo partidário não se quebra. Só se eu morrer”, disse o pastor ao programa Pânico na Band. O texto da ONG internacional diz esperar que os parlamentares brasileiros “reconheçam o grave equívoco cometido” com a eleição do pastor e “tomem imediatamente as medidas necessárias à sua substituição”. Dentro de poucas horas acaba o prazo estabelecido pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para que o PSC convença Feliciano a renunciar. Como não existe margem regimental para uma intervenção direta nem para tirá-lo da presidência. A questão deve ser resolvida politicamente. Alheio a tudo isso, o deputado continua trabalhando e anunciou no seu site pessoal, que se prepara para uma viagem oficial nos próximos dias à Bolívia, onde irá tentar tirar da cadeia os 12 brasileiros que foram presos após um jogo de futebol, onde um morreu um menino de 14 anos.
Foto: Isac Nóbrega/PR A Justiça do Rio determinou, na última quinta-feira (9), que a Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo -- liderada por Silas Malafaia -- não realize cultos durante a pandemia do coronavírus. A informação é do Portal G1. A decisão é do desembargador Agostinho Teixeira, do Tribunal de Justiça do RJ, que acolheu recurso do Ministério Público. Em caso de descumprimento, a igreja pode ser multada em R$ 10 mil. No recurso, o MP sustenta que o pastor Silas Malafaia teria manifestado publicamente a intenção de descumprir as medidas restritivas de aglomeração de pessoas, diz a reportagem.
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