Pela primeira vez um
chefe do tráfico de uma comunidade carioca não pacificada rendeu-se às
autoridades. Cristiano Santos Guedes, o "Puma", não é dos traficantes
mais conhecidos, mas ele estava foragido há dois anos, tem quatro mandados de
prisão pendentes e liderava o movimento no Morro da Quitanda, em Costa
Barros, na Zona Norte. Na mesma área, uma mulher de 19 anos morreu vítima de
bala perdida na terça-feira (26). Ao ser apresentado à imprensa na tarde desta
quarta-feira (27), na secretaria de Segurança Pública do Rio, "Puma",
da facção "Amigo dos Amigos", apontou a política de pacificação do
secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, como fator fundamental
na decisão de se entregar. "Eu sei que a pacificação pode chegar lá na
região que eu comandava. É melhor me render do que correr o risco de ser morto
em confronto. Além disso, não aguentava mais ficar escondido. Saí da cadeia, em
semiaberto, há mais ou menos uns cinco anos. Vivo escondido desde então. Tenho
sete filhos e quero vê-los crescer, acompanhá-los. É melhor pagar o que devo
logo e depois ter liberdade para cuidar da minha vida como uma pessoa
comum", apontou o criminoso. Seu contato com as autoridades foi através da
ONG AfroReggae. "É melhor sair agora do que deixar para largar esta
vida mais tarde, com grande chance de ser morto", acrescentou. (JB)
Harry Shibata, o legista da ditadura Nelson Teich pediu demissão nesta sexta-feira após um processo de fritura que incluiu seu linchamento pelas milícias virtuais. Ex-ministro Nelson Teich Foi “o dia mais triste” da sua vida, definiu. “Não vou manchar a minha história por causa da cloroquina”. Bolsonaro defende o medicamento de maneira doentia, sem qualquer base científica. Há interesses econômicos — a Apsen, empresa farmacêutica que produz o medicamento, é de um empresário bolsonarista chamado Renato Spallicci. Há também uma necessidade doentia de tentar encontrar uma “cura” e o presidente da República ser o milagreiro. Bolsonaro pôs a faca no pescoço de Teich. “Votaram em mim para eu decidir. Acredito no trabalho dele, mas essa questão eu vou resolver”, disse o presidente Bolsonaro (psicopata) numa live com empresários. Teich havia escrito no Twitter que “a cloroquina é um medicamento com efeitos colaterais. Então, qualquer prescrição deve ser feita com bas
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