A presidente da
República, Dilma Rousseff, voltou a atacar as elevadas taxas de juros cobradas pelos
bancos nacionais em seu
discurso do Dia do Trabalho, em cadeia de rádio e televisão. Ela reforçou o
argumento de que a economia brasileira só será "plenamente
competitiva" quando as alíquotas ao produtor e ao consumidor se “igualarem
às taxas praticadas no mercado internacional". Juros mais módicos são uma
antiga demanda do setor privado e atender esse pleito representa, de fato,
elemento crucial para impulsionar o crescimento do país. Incentivar a
concorrência com o auxílio da Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil é uma
medida correta, mas não suficiente. A presidente parece ter adotado a
estratégia “Cristina Kirchner” de apontar um bode expiatório – ou um grupo
deles, os bancos privados – para esconder mazelas de seu próprio governo. Por
esta estratégia, ainda que algum resultado prático possa ser atingido,
esconde-se uma lista de reformas que o Planalto tem obrigação de adotar, e que
não o faz por um misto de comodismo e inoperância. (Veja)
Foto: Isac Nóbrega/PR A Justiça do Rio determinou, na última quinta-feira (9), que a Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo -- liderada por Silas Malafaia -- não realize cultos durante a pandemia do coronavírus. A informação é do Portal G1. A decisão é do desembargador Agostinho Teixeira, do Tribunal de Justiça do RJ, que acolheu recurso do Ministério Público. Em caso de descumprimento, a igreja pode ser multada em R$ 10 mil. No recurso, o MP sustenta que o pastor Silas Malafaia teria manifestado publicamente a intenção de descumprir as medidas restritivas de aglomeração de pessoas, diz a reportagem.
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