Desmoralizados pela divulgação de um áudio
em que seu líder, Marcos Prisco, aparece combinando um ato de vandalismo,
policiais militares em greve na Bahia já não consideram a anistia dos colegas
condição obrigatória para voltar a trabalhar. De acordo com o porta-voz Ivan
Leite, os movimentos em greve agora tratam como "desejável" a
liberação do colega, mas não condicionam o fim da greve a isso. Desde o início
da paralisação, a região metropolitana de Salvador já registrou mais de 150
homicídios. "Seria uma demonstração de bom senso do governo liberar o
colega, mas nossa luta é pelo pagamento de toda a GAP 4 (Gratificação de
Atividade Policial) ainda em 2012", disse. O governo propõe o pagamento
escalonado das GAPs 4 e 5 a partir de novembro deste ano. Os PMs recusam a
proposta e querem o pagamento da GAP 4 em março próximo e da GAP 5 em março de
2013. Na noite desta quinta-feira, a categoria decidiu seguir a paralisação em
assembleia geral. A continuidade da greve se deu por aclamação, e os centenas
de presentes ao encontro entoaram cantos de "Oooo, a PM parou" e
"PM, unida, jamais será vencida". Ainda de acordo com Leite, o
movimento grevista não tem como reivindicação a anistia criminal por não
reconhecer que tenha cometido nenhum delito. "Não me sinto à vontade para
falar em 'anistia' porque sequer vimos mandados", disse ele, e
acrescentou: "fomos acusados de crimes cometidos durante o cerco de
militares à Assembleia Legislativa Baiana". (JB)
Foto: Isac Nóbrega/PR A Justiça do Rio determinou, na última quinta-feira (9), que a Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo -- liderada por Silas Malafaia -- não realize cultos durante a pandemia do coronavírus. A informação é do Portal G1. A decisão é do desembargador Agostinho Teixeira, do Tribunal de Justiça do RJ, que acolheu recurso do Ministério Público. Em caso de descumprimento, a igreja pode ser multada em R$ 10 mil. No recurso, o MP sustenta que o pastor Silas Malafaia teria manifestado publicamente a intenção de descumprir as medidas restritivas de aglomeração de pessoas, diz a reportagem.
Comentários