TÓQUIO
(AFP) – O governo do Japão considerou em um determinado momento a possibilidade
do “fim” de Tóquio após as explosões nucleares consecutivas ao acidente na
central nuclear de Fukushima, admitiu nesta terça-feira 28 a comissão
independente que investiga a administração da crise. O porta-voz do governo no
momento do acidente, Jukio Edano, admitiu os temores aos investigadores. “Pensei
em cenário diabólico, no qual os reatores nucleares teriam explodido um depois
do outro. Se isto acontecesse, seria o fim de Tóquio”, afirmou Edano, ao
revelar o que pensou no momento da catástrofe provocada pela tsunami de 11 de
março de 2011. O governo estabeleceu planos para o caso da necessidade de uma
grande retirada da capital do país em meados de março, quando o controle da
crise nuclear era ainda muito incerto. O município de Tóquio tem 13 milhões de
habitantes. Quando somados os três municípios vizinhos que constituem a grande
Tóquio, a megalópole de 35 milhões de moradores passa a formar a maior
aglomeração urbana do planeta. As informações foram reveladas pela primeira vez
há alguns meses pelo então primeiro-ministro Naoto Kan, que depois renunciou ao
cargo. Os detalhes mais precisos estão no relatório da comissão de
especialistas responsável pela investigação da pior catástrofe nuclear do mundo
desde a tragédia de Chernobyl (antiga URSS, atual Ucrânia) em 1986. (Carta Capital)
Foto: Isac Nóbrega/PR A Justiça do Rio determinou, na última quinta-feira (9), que a Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo -- liderada por Silas Malafaia -- não realize cultos durante a pandemia do coronavírus. A informação é do Portal G1. A decisão é do desembargador Agostinho Teixeira, do Tribunal de Justiça do RJ, que acolheu recurso do Ministério Público. Em caso de descumprimento, a igreja pode ser multada em R$ 10 mil. No recurso, o MP sustenta que o pastor Silas Malafaia teria manifestado publicamente a intenção de descumprir as medidas restritivas de aglomeração de pessoas, diz a reportagem.
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