A melhoria das condições de trabalho das conselheiras tutelares de Jequié, a partir do reajuste dos valores dos seus vencimentos e a garantia dos direitos sociais, foram algumas das reivindicações apresentadas pelo colegiado, ao utilizar a tribuna livre da Câmara Municipal de Jequié na sessão de quarta-feira (30). Vânia Duarte, presidente da Comissão de Acompanhamento e Fiscalização do CT e integrante do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente-CMDCA, foi designada pelo grupo de conselheiras para relatar as suas propostas. Foi enfatizado que as CTs, trabalham 24 horas por dia, com obrigatoriedade de dedicação exclusiva à função, sem fazer jús aos direitos sociais, a exemplos de férias, 13º salário, licença-maternidade etc. O Conselho é formado por cinco membros titulares e igual número de suplentes, eleitos através de voto direto. “Essas conselheiras trabalham em condições permanentes de risco, sendo diáriamente convocadas, a qualquer hora, para conduzir ou intervir num conflito envolvendo menores e adolescentes, muitas vezes em áreas consideradas perigosas”, disse. A atual presidente do Conselho, é Nezuita Souza. Também foram feitos comentários em relação as condições precárias do veículo disponibilizado para o setor, em péssimas condições de conservação e, ainda, a situação do motorista desse veículo, que trabalha todos os dias da semana, sem direito a descanso. Em Jequié, os membros titulares do Conselho Tutelar Municipal, recebem vencimentos brutos de R$680,00. Os vereadores mostraram-se sensíveis às reivindicações da categoria e se comprometaram em agendar uma reunião com o Poder Executivo Municipal, na qual será buscada uma maneira legal de atender a esses pleitos. (JR)
Foto: Isac Nóbrega/PR A Justiça do Rio determinou, na última quinta-feira (9), que a Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo -- liderada por Silas Malafaia -- não realize cultos durante a pandemia do coronavírus. A informação é do Portal G1. A decisão é do desembargador Agostinho Teixeira, do Tribunal de Justiça do RJ, que acolheu recurso do Ministério Público. Em caso de descumprimento, a igreja pode ser multada em R$ 10 mil. No recurso, o MP sustenta que o pastor Silas Malafaia teria manifestado publicamente a intenção de descumprir as medidas restritivas de aglomeração de pessoas, diz a reportagem.
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