O
advogado Chen Guangcheng, candidato ao Prêmio Nobel da Paz em várias edições e
em prisão domiciliar desde que saiu do cárcere em 2010, completou 40 anos neste
sábado (12), o que provocou violentos confrontos entre as autoridades que o
vigiam e aqueles que tentaram visitá-lo. Todos que se aproximaram da
casa de Chen, na cidade de Dongshigu, na província oriental de Shangdong, foram
agredidos ou presos, segundo o jornal independente "South China Morning
Post". Em 2005, Chen foi condenado a quatro anos e três meses de prisão
por denunciar uma série de abortos forçados pelas autoridades de planejamento
familiar na localidade de Shandong (leste da China). Desde sua
libertação em setembro de 2010, Chen, sua esposa, Iuane Weijing, e sua filha de
seis anos, Chen Kesi, vivem reclusos em sua casa e incomunicáveis. O outro
filho de Chen, de oito anos, vive com outros parentes e não vê seus pais desde
o início deste ano. Várias organizações não-governamentais, como a China Human
Rights Defender, pediram a "libertação imediata" de Chen e sua
família, principalmente depois dos rumores sobre a morte do advogado após uma
agressão há duas semanas. Este ataque, segundo a ONG China Aid
Association, que revelou detalhes da brutal tortura à qual supostamente foram
submetidos Chen e sua esposa, durou quatro horas e foi realizado diante da
filha do casamento. O motivo da suposta agressão teria sido o vazamento
de um vídeo em fevereiro no qual Chen, que aproveitou uma falha nos sistemas de
bloqueio de sinais de seus seqüestradores, dava detalhes sobre sua prisão
domiciliar. Além da proibição de visitas, as buscas pelo nome "Chen
Guangcheng" estão bloqueadas no Weibo, o serviço de microblog mais popular
da China, onde o Twitter é censurado. (Uol)
Harry Shibata, o legista da ditadura Nelson Teich pediu demissão nesta sexta-feira após um processo de fritura que incluiu seu linchamento pelas milícias virtuais. Ex-ministro Nelson Teich Foi “o dia mais triste” da sua vida, definiu. “Não vou manchar a minha história por causa da cloroquina”. Bolsonaro defende o medicamento de maneira doentia, sem qualquer base científica. Há interesses econômicos — a Apsen, empresa farmacêutica que produz o medicamento, é de um empresário bolsonarista chamado Renato Spallicci. Há também uma necessidade doentia de tentar encontrar uma “cura” e o presidente da República ser o milagreiro. Bolsonaro pôs a faca no pescoço de Teich. “Votaram em mim para eu decidir. Acredito no trabalho dele, mas essa questão eu vou resolver”, disse o presidente Bolsonaro (psicopata) numa live com empresários. Teich havia escrito no Twitter que “a cloroquina é um medicamento com efeitos colaterais. Então, qualquer prescrição deve ser feita com bas
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