A indústria argentina Impsa – maior fabricante de equipamentos eólicos no Brasil – está de olho no promissor mercado baiano da energia movida pela força dos ventos. A primeira conversa entre a empresa e o Governo da Bahia aconteceu na Windpower 2011, no maior evento dedicado à energia eólica no Brasil e América Latina, que terminou na última sexta, 2, no Rio de Janeiro. “Foi nosso primeiro contato. Não gosto de criar expectativas. Durante dois anos negociamos a ampliação da Ford em silêncio, para, então, só depois anunciar. Posso dizer que a conversa inicial com a IMPSA foi bastante promissora. Temos 52 projetos de energia eólica já contratados, o que significa que, hoje, temos o segundo maior mercado de eólica do Brasil”, disse o governador Wagner. “É claro que a Bahia chama a atenção. Tem meia centena de projetos eólicos e os melhores ventos do Brasil e da América Latina. E, para este tipo de negócio, a produção tem que ser local. A conversa com o Governador Wagner foi o impulso que faltava para acelerar os estudos de um investimento no Estado, possivelmente de uma planta industrial, que pode ser de eólica ou de energia hidráulica, nossas duas especialidades”, explicou o presidente da IMPSA Process, José Luis Menghini. Além de fazendas eólicas no Ceará e em Santa Catarina, a companhia tem contratos com a Odebrecht para fornecer equipamentos para as usinas de Simplício, na divisa entre Rio de Janeiro e Minas Gerais, e Dardanelos, em Mato Grosso, que somam R$ 655 milhões. A primeira planta industrial da IMPSA no Brasil está no Complexo de Suape, em Pernambuco, onde são produzidos, anualmente, 500 aerogeradores, e onde mantém uma linha para produção de turbinas para hidrelétricas, além de um laboratório hidráulico. (Com informações,Gente e Mercado)
O ministro Cezar Peluso colocou na pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) para a a quarta-feira (9), o julgamento da validade da Lei da Ficha Limpa, de acordo com informações da Agência Estado. Os ministros do Supremo consideram fundamental que a Corte se posicione com antecedência sobre o assunto, para evitar que ocorra novamente o quadro de incerteza da eleição de 2010. Os eleitores votaram em 2010 sem saber se políticos condenados e cassados tinham o direito de se candidatar. Apenas em março, o tribunal concluiu que a legislação não valeu porque não foi aprovada com pelo menos um ano de antecedência. De acordo com a Constituição Federal, modificações desse tipo têm de ser feitas pelo menos um ano antes. O ministro Luiz Fux, relator do processo, garantiu que as eleições serão realizadas com a população sabendo o que pode e o que não pode fazer, quem pode se candidatar e quem não pode se candidatar. "Vou julgar todas as questões. Serão saciadas todas as dúvidas", disse.
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