"Removemos um vídeo do canal de Jair Bolsonaro por violar as nossas diretrizes de desinformação médica sobre a COVID-19 ao alegar que as vacinas não reduzem o risco de contrair a doença e que causam outras doenças infecciosas. As nossas diretrizes estão de acordo com a orientação das autoridades de saúde locais e globais, e atualizamos as nossas políticas à medida que a orientação muda. Aplicamos as nossas políticas de forma consistente em toda a plataforma, independentemente de quem for o criador ou qual a sua opinião política", informou, por meio de nota, o YouTube.
Nesta segunda, o presidente mentiu sobre a própria mentira, dizendo que teria lido em sua live uma reportagem da revista Exame sobre o assunto. Na realidade, ele leu um texto produzido e publicado pelo site "Before it´s News", conhecido por propagar fake news na internet.
Enquanto isso, também nesta segunda, a bancada do PSOL na Câmara e o deputado Túlio Gadêlha (PDT-PE) protocolaram uma notícia-crime contra o chefe do Executivo por ter associado o imunizante ao vírus da aids. O documento foi apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
No pedido, os parlamentares solicitam que Bolsonaro seja oficialmente denunciado por violações ao Código Penal, infração de medida sanitária preventiva e perigo para a vida ou para a saúde dos demais.
Os deputados apontam que a conduta do presidente afronta o princípio da moralidade, a Lei de Improbidade Administrativa e caracteriza crime de responsabilidade.
(Brasil de Fato)
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