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Uma mulher de 38 anos precisou se arrastar na escada de uma aeronave da empresa Gol Linhas Aéreas para conseguir embarcar na madrugada desta segunda-feira (1º). Ela e o marido passaram o fim de semana em Foz do Iguaçu, no Paraná, e seguiam para São Paulo. A executiva Katya Hemelrijk da Silva sobre de uma doença rara chamada de “síndrome dos ossos de cristal”, que deixa os ossos muito frágeis, e para chegar até o avião com segurança precisaria de uma plataforma elevada, de uma cadeira especial que “escala” os degraus ou um ambulifit – veículo com elevador. Segundo Katya, contudo, ela teria que ser carregada ou esperar por cerca de quatro horas até que um equipamento estivesse pronto para o uso, mas se recusou. "Ofereceram para me carregar no colo, o que não aceitei. É uma humilhação e há risco de me machucar com gravidade, de quebrar uma perna por me pegarem de forma errada. Como não havia condições dignas para que eu embarcasse, subi por conta própria. Fui me arrastando, de bumbum", relatou. Ela contou com ajuda de funcionários da empresa para acessar sua bagagem, vestir uma calça leve e subir sozinha após o embarque dos outros passageiros. Segundo a Folha de S. Paulo, a Gol alegou que seu equipamento de embarque não estava disponível e que tentou consegui-lo com outras empresas ou oferecer “alternativas”, que não foram aceitas pela cliente. "A Gol lamenta o ocorrido e tomará as medidas necessárias para evitar que casos como este voltem a acontecer”, diz o texto. A companhia afirma que vai adquirir 15 ambulifits a partir do ano que vem para melhorar o procedimento nos aeroportos, inclusive no paranaense. De acordo com a Infraero, que administra o aeroporto, "procedimentos de embarque e desembarque são responsabilidade das empresas aéreas".
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