A polícia de
São Paulo deve fazer, ainda nesta quarta-feira (5), uma nova perícia no
apartamento do empresário Marcos Kitano Matsunaga, na Vila Leopoldina, zona
oeste da capital. Ele foi esquartejado e a principal suspeita do crime é a
mulher dele. Técnicos do
Instituto de Criminalística já fizeram, no início da semana, uma varredura no
imóvel à procura de provas que ajudassem a esclarecer o crime. Os resultados do
trabalho ainda não foram divulgados. As facas usadas na cozinha do apartamento,
o carro usado por Elize Araújo Kitano Matsunaga, mulher do empresário da Yoki,
estão entre os objetos periciados.
O delegado-geral do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), Jorge Carrasco, explicou que a nova perícia deve complementar a primeira já realizada no apartamento onde o empresário vivia com a mulher e a filha de um ano. Carrasco adiantou o trabalho dizendo que uma nova análise nas geladeiras do apartamento do empresário vai averiguar se foi usada água para apagar marcas de sangue. A polícia não descarta a hipótese de que Elize tenha guardado o corpo do marido em um dos refrigeradores da casa, depois de assassiná-lo com um tiro na cabeça. Na noite desta terça-feira (5), ela foi transferida do 97º DP, na zona sul de São Paulo, para um presídio feminino em Tamboré, na região metropolitana de São Paulo.
O delegado-geral do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), Jorge Carrasco, explicou que a nova perícia deve complementar a primeira já realizada no apartamento onde o empresário vivia com a mulher e a filha de um ano. Carrasco adiantou o trabalho dizendo que uma nova análise nas geladeiras do apartamento do empresário vai averiguar se foi usada água para apagar marcas de sangue. A polícia não descarta a hipótese de que Elize tenha guardado o corpo do marido em um dos refrigeradores da casa, depois de assassiná-lo com um tiro na cabeça. Na noite desta terça-feira (5), ela foi transferida do 97º DP, na zona sul de São Paulo, para um presídio feminino em Tamboré, na região metropolitana de São Paulo.
Dentro de prédio
A Polícia de São Paulo disse acreditar que o empresário foi assassinado dentro do prédio em que morava com a família, na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo. De acordo com o delegado Mauro Dias, que investiga o caso, o bilionário entrou no edifício, acompanhado da mulher, a filha e a babá, e não foi mais visto saindo do prédio. A família chegou ao edifício por volta das 18h30, no último dia 19, e foi direto para a cobertura. O empresário chegou a descer até a portaria novamente para pegar uma pizza e voltou para o apartamento. No dia seguinte, a mulher do bilionário foi flagrada pelas câmeras de segurança saindo de carro com três malas. Ela volta quase 12 horas depois, sem a bagagem. De acordo com o delegado Mauro Dias, a mulher afirmou que iria viajar, mas acabou desistindo. Ela alegou que as malas foram deixadas dentro do carro e disse não saber por que elas não foram mais encontradas pela polícia no veículo. Ainda de acordo com o investigador do caso, as partes do corpo do empresário estavam embaladas em um saco plástico, com uma fita vermelha, o mesmo modelo encontrado dentro do apartamento do casal. Este é outro indício que sustenta a suposição da polícia de que o crime aconteceu dentro do prédio onde o bilionário morava. Apesar de a polícia considerar a mulher como a principal suspeita, não descarta a hipótese de que outra pessoa a tenha ajudado a tentar esconder o cadáver.
A Polícia de São Paulo disse acreditar que o empresário foi assassinado dentro do prédio em que morava com a família, na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo. De acordo com o delegado Mauro Dias, que investiga o caso, o bilionário entrou no edifício, acompanhado da mulher, a filha e a babá, e não foi mais visto saindo do prédio. A família chegou ao edifício por volta das 18h30, no último dia 19, e foi direto para a cobertura. O empresário chegou a descer até a portaria novamente para pegar uma pizza e voltou para o apartamento. No dia seguinte, a mulher do bilionário foi flagrada pelas câmeras de segurança saindo de carro com três malas. Ela volta quase 12 horas depois, sem a bagagem. De acordo com o delegado Mauro Dias, a mulher afirmou que iria viajar, mas acabou desistindo. Ela alegou que as malas foram deixadas dentro do carro e disse não saber por que elas não foram mais encontradas pela polícia no veículo. Ainda de acordo com o investigador do caso, as partes do corpo do empresário estavam embaladas em um saco plástico, com uma fita vermelha, o mesmo modelo encontrado dentro do apartamento do casal. Este é outro indício que sustenta a suposição da polícia de que o crime aconteceu dentro do prédio onde o bilionário morava. Apesar de a polícia considerar a mulher como a principal suspeita, não descarta a hipótese de que outra pessoa a tenha ajudado a tentar esconder o cadáver.
Arma do crime
O bilionário
possuía uma coleção de armas dentro de casa e fazia aulas de tiros com a
esposa. O delegado geral do DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa),
Jorge Carrasco, relatou que ela era uma “exímia atiradora”. Horas antes de ser presa, nesta
segunda-feira (5), Dias afirmou que Elize teria doado três armas à Campanha do
Desarmamento. Uma delas era a pistola 765, o mesmo modelo de onde partiu o tiro
que acertou o empresário na cabeça e causou a morte dele. A polícia diz acreditar
que Elize também seja a principal suspeita de atirar contra o marido, porque
ela é destra e o disparo atingiu o lado esquerdo do crânio do bilionário. A
mulher de Matsunaga teve a prisão temporária decretada pela Justiça, que tem
duração de cinco dias. De acordo com Carrasco, há indícios suficientes para
solicitar a prisão preventiva.
— Ainda precisamos concluir as investigações. Mas se o prazo da temporária terminasse hoje, teríamos indícios suficientes para solicitar a prisão preventiva da mulher à Justiça.
Elize ainda não havia prestado depoimento até por volta das 17h30 desta terça-feira (5). Dias relatou que ela demonstrava uma “calma até fora do normal”. Foi o irmão da vítima e não ela que registrou boletim de ocorrência sobre o desaparecimento do bilionário. (R7)
— Ainda precisamos concluir as investigações. Mas se o prazo da temporária terminasse hoje, teríamos indícios suficientes para solicitar a prisão preventiva da mulher à Justiça.
Elize ainda não havia prestado depoimento até por volta das 17h30 desta terça-feira (5). Dias relatou que ela demonstrava uma “calma até fora do normal”. Foi o irmão da vítima e não ela que registrou boletim de ocorrência sobre o desaparecimento do bilionário. (R7)
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