A
ação penal contra o contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos
Cachoeira, e outros denunciados pela Operação Monte Carlo já tem novo
magistrado responsável. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1)
anunciou na noite desta terça (19) que o juiz federal Alderico Rocha Santos,
atual titular da 5ª Vara Federal, conduzirá o caso, mas sem deixar seu posto de
origem.
A
medida foi tomada pelo presidente do TRF1, desembargador Mário César Ribeiro,
depois que o juiz substituto Paulo Moreira Lima pediu afastamento da 11ª Vara
Federal em Goiás, onde corre o processo contra Cachoeira. Moreira Lima alegou
sofrer ameaças de pessoas ligadas ao empresário e também disse que ficou
desmotivado com a falta de apoio de colegas sobre a validade das provas
colhidas no processo.
Com a saída de Moreira Lima, o juiz titular da 11ª Vara, Leão Aparecido Alves, que deveria assumir o caso, declarou-se suspeito e alegou foro íntimo para não julgar a ação. Segundo o Conselho Nacional de Justiça, Leão recebeu ligação de um dos suspeitos de integrar a quadrilha liderada por Cachoeira.
Alderico Santos já atua na área criminal. Um de seus feitos mais lembrados é de 2002, quando mandou prender o hoje senador Jader Barbalho (PMDB-PA) por fraudes contra a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). Na época, o juiz pertencia à Justiça Federal em Tocantins e foi criticado pelo desembargador Fernando Tourinho Neto, do TRF1, que mandou soltar Barbalho. Hoje, Tourinho é relator de todos os recursos sobre o caso Cachoeira que chegam ao tribunal.
Com a saída de Moreira Lima, o juiz titular da 11ª Vara, Leão Aparecido Alves, que deveria assumir o caso, declarou-se suspeito e alegou foro íntimo para não julgar a ação. Segundo o Conselho Nacional de Justiça, Leão recebeu ligação de um dos suspeitos de integrar a quadrilha liderada por Cachoeira.
Alderico Santos já atua na área criminal. Um de seus feitos mais lembrados é de 2002, quando mandou prender o hoje senador Jader Barbalho (PMDB-PA) por fraudes contra a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). Na época, o juiz pertencia à Justiça Federal em Tocantins e foi criticado pelo desembargador Fernando Tourinho Neto, do TRF1, que mandou soltar Barbalho. Hoje, Tourinho é relator de todos os recursos sobre o caso Cachoeira que chegam ao tribunal.
(Fonte: Agência Brasil)
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