São Paulo - A delegada Lucy Mastellini Fernandes, titular do 3º Distrito Policial de São Caetano do Sul, na região metropolitana de São Paulo, descobriu que o menino D.M.N., de 10 anos, comentou com um colega de sala que não gostava da professora Rosileide Queiros de Oliveira, 38 anos. Na tarde desta quinta-feira, D.M.N. atirou contra Rosileide e, em seguida, contra a própria cabeça. A policial ainda não conseguiu confirmar se a declaração é verídica. O guarda civil municipal Nilton Nogueira, pai de D.M.N, está a caminho do 3º DP, onde o boletim de ocorrência está sendo registrado, para prestar depoimento. Ele vai esclarecer se é sua a arma utilizada pelo garoto, um revólver calibre 38. No local do crime, a delegada encontrou duas cápsulas de bala, o que, segundo ela, deixa claro que o garoto deu dois tiros ─ um contra a professora e outro contra si. De acordo com Lucy, uma diretora da Escola Professora Alcina Dantas Feijão informou que D.M.N.. nunca apresentou mau comportamento. "Os funcionários da escola estão surpresos com o que aconteceu", disse. Nesse instante, os diretores do colégio estão reunidos e os funcionários telefonam para as famílias dos 1.900 alunos para avisar que as aulas foram suspensas até amanhã. A professora Rosileide de Oliveira não corre risco de vida. (Fonte: Exame)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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