O número de casos de coqueluche no Estado de São Paulo até julho deste ano já é maior do que o total registrado em 2010, segundo dados da Secretaria da Saúde. Até 19 de julho, foram registrados 183 casos, contra 176 em 2010. O pior ano da doença na última década foi 2008, com 258 casos. Segundo o Sinan (Sistema Nacional de Agravos de Notificação), até agosto, o Brasil confirmou 593 casos, sendo 80% deles em bebês menores de seis meses. Houve 16 mortes, todas entre crianças. Os surtos da doença ocorrem em intervalos de dois a quatro anos. A bactéria age mais em temperaturas altas. O principal problema é o aumento dos casos em adultos. Apesar de a doença não ser tão grave nesse grupo, é ele o principal transmissor da infecção para bebês. Quanto menor a criança, mais perigosa é a doença. "O problema dos adultos que não tomam vacina no Brasil é cultural. Ela ainda é vinculada à infância, mas o comportamento vem mudando com a vacinação para idosos e viajantes", diz Renato Kfouri, presidente da Sbim (Sociedade Brasileira de Imunizações). De acordo com Lily Weckx, pediatra e infectologista da Unifesp, a imunização dos adultos é necessária. "A última dose é dada às crianças no segundo reforço, entre 4 e 6 anos. Depois dessa idade, não há mais vacina na rede pública." A doença é caracterizada por uma tosse ininterrupta, que pode durar de duas a quatro semanas. O esforço da tosse pode provocar hemorragia nos olhos e até no cérebro. Em recém-nascidos, a doença pode evoluir para pneumonia. Até um quinto dos casos de tosse comprida em adultos é causada pela coqueluche, segundo a infectologista. Em São Paulo , a vacina contra a doença é dada desde 1968. Na rede pública, ela está disponível só para as crianças. Na rede privada, é encontrada a tríplice (difteria, tétano e coqueluche). Uma nova vacina quadrivalente (também contra poliomielite) acaba de ser lançada no país. O preço fica em torno de R$ 100. Renato Kfouri, da Sbim, recomenda o reforço da vacina para adultos a cada dez anos. A vacina é contraindicada se a pessoa estiver com febre alta, se teve reação alérgica recente ou sofreu efeitos colaterais na primeira dose. (Folha)
Adotando mesmo procedimento semelhante ao do ano passado, o presidente, Paulo Maracajá, do Tribunal de Contas dos Municípios-TCM, chamou a atenção dos gestores municipais com relação aos gastos públicos a serem realizados na realização do São João 2013. Restando pouco mais de 60 dias para o início dos festejos juninos e com o agravamento da seca em quase todas as regiões do estado, a atenção será redobrada. “Não tem sentido em situação de calamidade esbanjar dinheiro com festa”, adverte Maracajá. Em Jequié, onde a administração patina nos três primeiros meses de gestão atribuindo dificuldades aos débitos herdados do governo anterior, [que afirmam oscilar entre R$ 55 e R$ 60 milhões], já foram anunciadas como principais atrações para o palco da Praça da Bandeira, as bandas Calypso, Aviões do Forró e Edigar Mão Branca, além de outros. A planilha financeira da festa local deverá estar em mãos do Secretario de Governo, Ed...
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