Uma reunião da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados chamou a atenção na quinta-feira (22). Com um parlamentar presidindo e apenas um assistindo, foram aprovados mais de cem projetos em três minutos. A sessão foi registrada pelo celular do jornalista Evandro Éboli, do jornal O Globo. O terceiro vice-presidente da comissão, César Colnago (PSDB-ES), anunciou: “Havendo número regimental, declaro aberta a reunião ordinária da Comissão de Constituição de Justiça e de Cidadania”. Mas no plenário estava apenas o deputado Luiz Couto, do PT da Paraíba. “Não havendo quem queria discutir, e em votação, os deputados que forem pela aprovação permaneçam como se encontram. Aprovado”. Em três minutos e 11 segundos, os dois deputados aprovaram 118 projetos sobre acordos internacionais, concessão de serviços de radiodifusão e a regulamentação da profissão de cabeleireiro. No fim da sessão, o deputado César Colnago brincou: “Depois dizem que a oposição não ajuda". Entre titulares e suplentes, a CCJ tem 122 deputados. É a comissão mais prestigiada da Câmara. Ela decide se os projetos de lei obedecem a Constituição e as demais leis do país. Pela comissão, passam todas as propostas sobre direitos humanos, garantias fundamentais e organização dos poderes. César Colnago disse que 35 deputados assinaram a lista de presença e depois foram embora. “A sessão é válida porque ela está dentro do script do regimento, mas, com certeza, isso não contribui para o debate e principalmente para as decisões, muitas vezes importantíssimas, que a CCJ toma”, justificou César Colnago. O cientista político Otaciano Nogueira vê o caso como um exemplo da falta de compromisso dos deputados. “Realmente soa como deboche, como desprezo pela opinião pública, como uma afronta. E isso não desqualifica só quem pratica o ato, desqualifica toda a instituição. (Fonte: JN)
Reprodução O Ministério da Saúde estipulou como meta erradicar o sarampo até julho deste ano. A declaração do secretário de Vigilância em Saúde (SVS) do ministério, Wanderson de Oliveira, ocorreu nesta sexta-feira (14), após a morte de uma criança de 9 anos no Rio de Janeiro. “Nossa meta é eliminar com o sarampo até 1º de julho de 2020. Para isso temos que ter adesão da população e dos gestores estaduais e municipais”. O ministério lança neste sábado (15), o Dia D de vacinação contra o sarampo. O secretário-executivo da pasta, João Gabbardo, lamentou a morte da criança e acrescentou que a fatalidade serve de alerta para os pais e responsáveis vacinarem as crianças. “A morte dessa criança, tragicamente, é o maior alerta que a gente pode fazer para que os pais levem as crianças aos postos de saúde do Brasil inteiro para fazer a vacina”. A campanha, cujo Dia D será amanhã, tem como público-alvo pessoas de 5 a 19 anos, mas, após a morte no Rio de Janeiro, o chefe da SVS incent...
Comentários