A sessão foi suspensa por cerca de uma hora, quando eles foram retirados do local pela segurança do Câmara de Vereadores. Durante a confusão, o grupo tentou agredir vereadores e vereadoras da oposição e da base governista.
Por várias vezes, o vereador Idenir Cecchim (MDB), que presidiu a sessão, pediu que os manifestantes respeitassem a fala de Janta. Ao visualizar um manifestante com o cartaz da suástica, Cechim pediu que ele fosse retirado. “Retire essa senhora do recinto que ela não merece estar aqui”, disse.
No tumulto, o vereador Janta chegou a ser agredido, assim como um dos seus assessores, dentro do plenário. Além disso, insultos foram proferidos às vereadoras Bruna Rodriques e Daiana Santos, ambas do PCdoB, bem como à vereadora Laura Sito (PT). De acordo com as vereadoras, eles se dirigiram a elas chamando-as de "empregada" e de "lixo".
“Eu acho engraçado que quando chega aqui os estudantes, os rodoviários, quando chega demais segmentos o nosso Salão Adel de Carvalho está lotado com policia especial da nossa guarda municipal. Quando chega fascistas, tem um homem com a insígnia nazista dentro dessa casa, o que é constitucionalmente proibido por lei... agredir o vereador Robaina, exijo que seja retirado”, expôs Janta.
De acordo com o vereador Matheus Gomes (PSOL), a manifestação foi apologia explícita ao nazismo dentro de uma instituição democrática. “Isso é muito grave. É o que vimos nas ruas em manifestações antidemocráticas, essas pessoas devem ir presas imediatamente. Nós fomos obrigados a agir para defender a democracia em Porto Alegre."
Com o tumulto e as agressões promovidas pelos manifestantes antivacinas, Cechin mandou que fosse evacuado o local, assim como pediu que um dos agressores fosse levado à delegacia.
(Brasil de Fato)
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