As autoridades registraram atividade “intensa” na área, e o vulcão estava “muito mais agressivo” quase duas semanas após ter entrado em erupção, disse Miguel Angel Morcuende, diretor do departamento de resposta de emergência a vulcões das Ilhas Canárias.
As fissuras, a cerca de 15 metros de distância uma da outra, enviaram novos fluxos de rocha incandescente em direção ao mar, paralelas a um fluxo anterior que chegou ao oceano na terça-feira.
Neste domingo, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez, disse que o governo aprovaria um pacote de 206 milhões de euros (R$ 1,3 bilhão) para ajudar a ilha a se recuperar da erupção. “Na próxima terça, o conselho de ministros aprovará um pacote de medidas muito significativas”, ele disse durante uma visita a La Palma.
O vulcão emitiu até agora cerca de 80 milhões de metros cúbicos de rocha derretida, segundo estimativa de cientistas, mais que o dobro da quantidade da última erupção na ilha, em 1971.
La Palma tem uma população de cerca de 85 mil pessoas que vivem principalmente da fruticultura e do turismo, e faz parte das Ilhas Canárias, um arquipélago ao noroeste da África que faz parte do território da Espanha.
A ilha tem aproximadamente 35 km de comprimento e 20 km de largura em seu ponto mais amplo. A vida de seus habitantes segue como sempre na maior parte da ilha enquanto o vulcão está ativo.
(Correio do Brasil/ DW – de Madri)
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