Em setembro, a Justiça autorizou ao Ministério Público do Rio de Janeiro o acesso aos dados bancários de Ana Cristina de maio de 2005 a maio de 2021. Ela e Bolsonaro se separaram em junho de 2008, um divórcio litigioso com acusação de furto e relato de patrimônio não declarado do casal a partir de outubro de 2007. As movimentações atípicas levaram à quebra de sigilo de ex-funcionários do vereador Carlos Bolsonaro. Ana Cristina foi chefe de gabinete do parlamentar entre 2001 e 2008 e de outros dois funcionários que integravam à Valle Ana Consultoria.
De acordo com os promotores do caso, “a elevada movimentação de recursos em espécie por Ana Cristina Siqueira Valle sugere que a mesma seja a real destinatária dos recursos públicos desembolsados em nome dos parentes por ela indicados para o gabinete de Carlos Nantes Bolsonaro”.
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