Em levantamento feito pelo jornal Folha de S. Paulo foi constatado que o atual Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga levou a esposa e filhos, além de parentes de outras autoridades, em ao menos 20 voos oficiais realizados com aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira).
A Folha de São Paulo chegou registros de 68 voos do Ministério da Saúde entre os dias 25 de março a 8 de agosto, sendo que Queiroga assumiu o cargo em 23 de março. Os deslocamentos de Queiroga e seus parentes foram utilizados para cumprir agendas oficiais. A Folha teve acesso aos dados por meio da Lei de Acesso à Informação.
Sobre o caso, o Ministério da Saúde se deteve a dizer, apenas, que "o ministro tem liberdade para preencher as vagas ociosas nas aeronaves".
Além dos parentes de Queiroga, Simone Queiroga, dos filhos, o advogado Marcelo Antônio Cartaxo Filho, o estudante Antônio Cristóvão Araújo e a médica Daniela Araújo, parentes de políticos da base governista também usaram a aeronave mantida com dinheiro público.
Eleito com o discurso de ser contra a corrupção, pouco antes de tomar posse, o presidente Jair Bolsonaro distribuiu uma cartilha com normas e procedimentos éticos. Sobre voos a recomendação era de que: somente o ministro e a equipe que o acompanha no compromisso poderiam utilizar as aeronaves.
No entanto, a norma nunca foi cumprida nem por Bolsonaro, nem por sua equipe de Governo.
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