O Ministério da Saúde fechou um contrato de R$ 24 milhões com um seguro internacional para cobrir responsabilidade de eventos adversos das vacinas da Pfizer e da Janssen. O acordo foi fechado sem licitação e entrou na mira do TCU (Tribunal de Contas da União). A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
De acordo com a publicação, o negócio foi conduzido pela advogada Danielle Cavalcanti Sayao e pelo seu marido, Alvaro Cavalcanti Sayao. Ambos são funcionários do setor privado e teriam feito uma "doação de serviços". Eles são sócios da DMGA Consulting.
A indicação de Danielle foi feita por Zoser Hardman de Araújo, assessor especial de Eduardo Pazuello, quando o general estava no comando do Ministério da Saúde. Hardman era o homem de confiança do chefe da pasta para os assuntos jurídicos.
Segundo o jornal, Danielle Alvaro utilizaram o email da própria empresa para representar o governo brasileiro na negociação do seguro.
O TCU cobrou justificativas do Ministério da Saúde sobre a contratação de advogados de fora do governo, além de querer um posição sobre a compra ter acontecido sem a proposta ter uma versão em português.
(terra)
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