Já dizia Florestan Fernandes “ou os estudantes se identificam com o destino do seu povo, com ele sofrendo a mesma luta, ou se dissociam do seu povo, e nesse caso, serão aliados daqueles que exploram o povo.” Estudante é ser político com potencial revolucionário e no Brasil, são protagonistas de muitas lutas históricas em defesa da educação e do povo brasileiro.
Não é possível falar de estudante, enquanto sujeito coletivo, sem pensar no Movimento Estudantil, que é justamente o encontro e a organização da juventude nas escolas, nos institutos federais e nas universidades. Como marco dessa construção, temos a criação da União Nacional dos Estudantes (UNE) no dia 11 de agosto de 1937, impulsionada pela luta contra o fascismo durante a Segunda Guerra Mundial. A partir daí, já se pode compreender o papel histórico que cumpre a entidade.
No período mais recente, lutamos pelo 10% do PIB para a educação, pela implementação da política de cotas e também contra a EC 95, a Emenda Constitucional do Teto dos Gastos.
Em tempos de desgoverno Bolsonaro, a atuação do Movimento Estudantil não poderia ser diferente. Desde o início nos colocamos como linha de frente contra o presidente genocida, que hoje é o inimigo número um da educação brasileira.
E será com muita solidariedade, amor e luta, que nós, estudantes, continuaremos nas ruas lutando contra todos os retrocessos e ocupando e pintando de povo as escolas, institutos federais e universidades.
“Nas ruas, nas praças, quem disse que sumiu? Aqui está presente o movimento estudantil!”
*O Levante Popular da Juventude é uma organização de jovens militantes voltada para a luta de massas em busca da transformação estrutural da sociedade brasileira.
Comentários