(Renato Aroeira)
Nos organismos internacionais, capitais europeias, nos EUA e mesmo em vizinhos do Brasil, a atitude de Jair Bolsonaro de questionar a eleição e recorrer de forma constante aos militares tem sido recebida com "preocupação", informa Jamil Chade em sua coluna no UOL.
A instabilidade de uma eventual ruptura democrática no país já passou a entrar no radar de governos estrangeiros e a tendência é de um maior isolamento de Jair Bolsonaro no palco internacional, destaca o jornalista.
A notícia de que Jair Bolsonaro ordenou realizar um desfile militar em Brasília no mesmo dia em que o Congresso vota uma proposta de modificação nas urnas, para 2022, repercutiu entre embaixadores estrangeiros.
As embaixadas instaladas em Brasília informaram suas capitais sobre a "crescente tensão" no país.
Informações de diplomatas colhidas por Jamil Chade indicam que o Brasil é hoje assunto internacional por conta do "tsunami" que uma eventual ruptura democrática pode representar para a região latino-americana.
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