(Reprodução)
Relatório elaborado recentemente pela Polícia Federal a partir da perícia sobre aparelhos celulares do casal Adailton e Geciane Maturino, pivô do esquema investigado pela Faroeste, revela a existência de uma rede especializada em produzir empréstimos fictícios para justificar dinheiro ilícito oriundo de grilagem e venda de sentenças no Judiciário baiano. "A análise do celular apreendido em poder de Geciane trouxe diversas conversas entre ela e seus contadores, os quais, juntamente com Adailton Maturino, operam sistemática produção serial de dezenas de contratos de empréstimos falsos para dar aparência de legalidade, por exemplo, a R$ 14 milhões recebidos no esquema criminoso em apuração", diz o relatório.
A devassa da PF sobre os smartphones do casal mostra ainda a preocupação de um contador dos Maturino com o fato de que valores milionários estavam sendo movimentados antes mesmo de qualquer decisão judicial favorável sobre a posse de terras griladas no Oeste baiano.
(Correio/ Jairo Costa Júnior)
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