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Atacar sistema eleitoral é característica comum de quem deseja gerar caos e desconfiança na democracia

(Jair Bolsonaro e Donald Trump durante reunião do G20 em Osaka, no Japão - Alan Santos / PR)

O Brasil demorou a comprar vacinas contra a covid, está de volta aos patamares do Mapa da Fome e atingiu uma taxa de desemprego recorde. Essas três situações impactam a vida de milhões de famílias na pandemia, mas passam longe dos discursos de Jair Bolsonaro (sem partido). Há uma semana, o presidente só fala em supostos problemas no sistema eleitoral.

A próxima disputa presidencial no Brasil será em 2022, e Bolsonaro aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto – atrás de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que recuperou seus direitos políticos em março.

O Planalto apostou todas as fichas na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do voto impresso, que acabou derrotada na Câmara dos Deputados na última terça-feira (10). Mesmo assim, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) continua sendo alvo dos discursos do capitão.

“Não tenho provas”, ele ressaltou pelo menos três vezes na quarta-feira (11), ao insinuar que o TSE “poderia saber” de uma suposta tentativa de fraude contra sua candidatura em 2018.

O passo a passo é simples, mas arriscado. Se conseguirem minar a confiança pública na eleição, esses políticos colocam em xeque as bases da democracia liberal e abrem caminho para governar sem o respaldo das urnas.

“Bolsonaro tenta surfar na ideia do voto impresso, que ele passou a chamar de ‘voto auditável’, mas aqui temos um sistema robusto, uma capacidade de coordenação nacional. A articulação do TSE com o Supremo dá muita força e respaldo, e nosso sistema de urnas eletrônicas é legitimado internacionalmente. Então, o Brasil tem remédios, do ponto de vista institucional, para lidar com essas tensões. O que não significa que elas serão pequenas”, analisa Marchetti.

(Brasil de Fato/ Leandro Melito)

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