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MANDETTA: Possível demissão do ministro gera corrida nos bastidores para escolha de um sucessor; veja os nomes cogitados

A possível demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), anunciada por ele mesmo a auxiliares, gerou uma corrida nos bastidores entre aliados do presidente Jair Bolsonaro para escolha do sucessor no comando da pasta. A decisão de retirar Mandetta é vista como irreversível por interlocutores de Bolsonaro. Falta ainda encontrar um nome que não afronte o ambiente técnico nem o político, segundo integrantes do governo.

O ministro descobriu que seria demitido após ligações de colegas médicos que haviam sido sondados ao cargo. Na sequência, Mandetta iniciou uma operação de bastidores para anunciar a sua saída a subordinados do ministério e evitar desgaste político. Ele ainda aguarda decisão oficial de Bolsonaro.

O desafio neste momento, segundo um integrante do Palácio do Planalto, é que a troca seja feita com segurança, para evitar desgaste para o presidente.

Bolsonaro, por sua vez, quer um ministro que se alinhe ao seu discurso contra o isolamento social para evitar um colapso da economia, o que contraria as orientações de autoridades sanitárias em todo o mundo. Também é considerado fundamental que o novo ministro não se oponha ao uso ampliado da hidroxicloroquina para o tratamento da covid-19.

Presente à reunião ministerial, Mandetta chegou atrasado e se manteve em silêncio. Ele ainda participou da entrevista coletiva de imprensa no Palácio do Planalto. Mais tarde, começou a avisar aos técnicos da equipe que estaria fora do governo em uma questão de tempo.

Os nomes cogitados para substituir Mandetta na Saúde, são:

  • Uma ala do Planalto e do Congresso acha que uma solução temporária seria deixar no comando do ministério o atual "número 2" da pasta, o secretário executivo João Gabbardo.
  • Parte da classe médica apoia o nome do oncologista Nelson Teich. Consultor da campanha de Bolsonaro a presidente. O médico já teria conversado com interlocutores de Bolsonaro e sinalizado interesse em integrar o governo.
  • Outra ala ligada a entidades médicas, porém, ainda tenta viabilizar a permanência de Mandetta. Membros da Frente Parlamentar de Medicina no Congresso e de entidades decidiram ontem tentar marcar reuniões com Mandetta e Bolsonaro para atuar como "bombeiros".
  • Os nomes do deputado Osmar Terra e do presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, perderam força no Planalto, apesar de eles terem a confiança de Bolsonaro. 
  • Na lista de cotados ao cargo de Mandetta aparece ainda Claudio Lottemberg, presidente do Conselho do Hospital Israelita Albert Einstein. O nome, no entanto, teria se desgastado por ele presidir o LIDE Saúde, grupo ligado ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), desafeto de Bolsonaro.
  • Defensora do uso da hidroxicloroquina, a oncologista Nise Yamaguchi também teria perdido força por ter pouco apoio da classe médica.
  • A diretora Ciência e Inovação da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Ludhmila Hajjar, é outra citada como possível substituta do ministro, mas ainda vista como pouco provável.




(Terra)

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