Por Beatriz Juca
O secretário executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, diz que o Brasil distribuiu 900.000 testes até o momento, mais do que a Coreia do Sul, país que adotou a ampla testagem. Desses, 500 mil testes rápidos já foram distribuídos.
O número, porém, é pequeno para a população de 210 milhões de pessoas que vivem no país. A capacidade de produção de testes no Brasil ainda é insufiente diante do aumento da demanda, diz Wanderson de Oliveira, o secretário de vigilância da pasta.
Ele diz que com a distribuição de testes, há um certo fôlego para as próximas duas semanas, e destaca que as secretarias de saúde precisam usar os testes em casos graves (ou seja, em internados) e nas unidades sentinela e orienta que não sejam testados todos os casos de síndrome respiratória aguda grave, pois o país não tem condições de repor esses testes de forma imediata.
Um balanço sobre isso foi publicado nesta quinta-feira (9), no boletim epidemiológico da pasta. "Se acabar o teste, não temos como suprir imediatamente", afirmou.
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