Foto: Letícia Lima/SVM |
O acordo que permitiu o fim do motim dos policiais militares foi formalizado e assinado na manhã desta segunda-feira (2), na Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), no Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE).
Uma comissão permanente vai ser criada para monitorar os processos abertos contra os PMs amotinados e acompanhar reivindicações da categoria que ainda não foram objeto de diálogo. Será "uma comissão permanente para vocalizar os interesses dessa categoria", disse o procurador-geral de Justiça, Manuel Pinheiro.
Assim como a equipe que negociou o fim do motim, o grupo será formado por representantes dos três poderes, além de nomes indicados pelo Ministério Público, Defensoria Pública e Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OAB-CE). A comissão anterior será dissolvida.
Em pronunciamento em uma rede social na manhã desta segunda-feira, o governador do Ceará, Camilo Santana, reafirmou que todos os processos abertos contra pessoas que desrespeitaram as leis durante o motim vão ser conduzidos respeitando o devido processo legal.
Borracheiro enche pneus de viaturas danificadas durante paralisação da polícia em Fortaleza — Foto: Fabiane de Paula/SVM |
"Ao final desse lamentável episódio, reafirmo que todos os processos abertos contra pessoas que infringiram a lei serão conduzidos respeitando o processo legal, sem possibilidade de anistia para quem praticou crimes e ameaçou a segurança da nossa população. Ninguém está acima da lei", afirmou o governador.
(G1)
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