A Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), está inserida na carteira de projetos já anunciados que o governo Bolsonaro pretende transferir para a iniciativa privada e soma atualmente 115 ativos. Desse total, a promessa é que ao menos 64 sejam leiloados ainda neste ano, incluindo a venda de 6 estatais, o leilão do 5G, além de concessão de aeroportos, rodovias, ferrovias e até parques nacionais. O número de leilões previstos para 2020 é maior que o realizado em 2019, quando o governo conseguiu tirar do papel 47 projetos (13 terminais portuários, 1 ferrovia, 1 rodovia, 12 aeroportos, 14 projetos de energia, 4 de óleo e gás e o leilão da Lotex).
A Ferrovia de Integração Oeste-Leste no trecho entre Ilhéus e Caetité tem 537,2 km de extensão e.se constituirá em um corredor de escoamento de minério do sul do Estado (Caetité e Tanhaçu) e de grãos do oeste baiano. Numa segunda etapa, será expandida até a Ferrovia Norte Sul, possibilitando a agregação de carga do centro-oeste brasileiro. O escoamento da carga ocorrerá pelo Porto Sul, importante complexo portuário a ser construído pelo Governo do Estado da Bahia, nas imediações da cidade de Ilhéus. O investimento previsto para a chamada FIOL 1 (Ilhéus/ Caetité) é de 3,4 bilhões. A Ferrovia de Integração Oeste-leste tem um total de 1.022,6 km em construção e investimento previsto de R$ 6,4 bilhões (FIOL 1 e FIOL 2).
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