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Em entrevista ao jornal Correio Braziliense, o governador de Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), voltou a comentar o “desafio” de Bolsonaro para que governadores zerassem a cobrança do ICMS. Dino destacou a falta de proposta do governo federal com relação à uma reforma tributária, garantiu ser a favor ao corte de alguns impostos e disse que “está aguardando” um projeto.
“Eu sou daqueles que defendem que o ICMS não deva existir. Agora, é preciso fazer isso de modo sistêmico, sério e responsável. E, em contrapartida, tributar as altas rendas, os lucros e os dividendos, aqueles que ganham milhões de reais e que não são tributados hoje”, afirmou.
Dino também criticou a fala preconceituosa do ministro da Economia, Paulo Guedes, que classificou o aumento do dólar como positivo porque antes empregadas domésticas estariam “indo para a Disney” e “realizando uma farra danada”.
Neste sentido, afirmou preferir ver o apresentador Luciano Huck concorrendo à presidência em 2022 ao ministro da Economia, Paulo Guedes, “agredindo domésticas”.
Por meio das redes sociais, Dino já havia ressaltado que a violência da fala do ministro com relação às trabalhadoras faz parte de um “projeto contra a Nação”.
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