(Crédito: FUP) |
A Petrobrás tem o papel social de abastecer a população brasileira, mas a atual gestão da empresa quer mudar isso. Já estamos há 13 dias em greve, tentando reverter as demissões em massa que atingem milhares de famílias de trabalhadores.
O fechamento de fábricas e a venda de refinarias aumentam o desemprego no país e pesam no bolso da população, que já sofre com os preços abusivos dos combustíveis. O que queremos é garantir os empregos e preços justos para o gás de cozinha, a gasolina, o diesel.
A Petrobrás, no entanto, não aceita negociar com os sindicatos e tenta criminalizar a greve dos petroleiros, mentindo para o judiciário. Buscamos cumprir as condições determinadas pela justiça, mas a atual gestão não quer permitir que assumamos os efetivos das unidades para aumentar a produção e reduzir os preços dos derivados de petróleo.
O objetivo do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, é colocar a população contra nós, trabalhadores, culpando os grevistas por um possível desabastecimento que venha a ocorrer. Se isso acontece, a culpa é da intransigência dos gestores. Por isso, alertamos a população para que fique atenta.
A direção da Petrobrás poderá provocar de forma premeditada desabastecimentos em algumas regiões do país.
Não estamos em greve para desabastecer a população. Nossa greve é a favor do Brasil.
Lutamos por empregos e para que a Petrobrás cumpra o papel social para o qual foi criada: garantir o abastecimento de norte a sul do país, com preços justos para toda a população.
Junte-se a nós em defesa de uma Petrobrás a serviço do Povo Brasileiro.
Federação Única dos Petroleiros*
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