Jefferson Copola/VEJA |
Suzane von Richthofen passou pela terceira vez no vestibular. Mandante do assassinato dos pais, ela ficou em oitavo lugar no curso técnico noturno de Turismo pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) campus Campos do Jordão. Suzane foi aprovada pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), com a nota de 608.42 pontos. Ao todo foram 36 selecionados.
Nas outras duas vezes que foi aprovada no vestibular, ela optou por não se matricular por medo de represálias nas ruas e hostilidades na sala de aula. Em abril de 2016, a detenta passou no curso de administração na Universidade Anhanguera de Taubaté. Em 2017, ela conseguiu uma vaga em administração pela Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus do Brasil por meio da nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na época – 675,08.
Caso tenha perdido o medo e queira se matricular, Suzane precisa da autorização da justiça para frequentar as aulas presenciais no campus. Atualmente, ela progrediu para o regime semiaberto e já teve algumas amostras de liberdade nas saídas temporárias a que tem direito – presos nesse sistema podem ficar fora das grades até 35 dias por ano.
Suzane já tentou três vezes conquistar o direito de cumprir o restante de sua pena em liberdade. Porém, não passou em testes psicológicos, que a classificaram como “narcisista” e “manipuladora”.
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