foto: Douglas Magno/AFP |
A Polícia Civil confirmou, no início da manhã desta quinta-feira (16/1), a morte de mais um paciente com suspeita da síndrome nefroneural, doença provocada pela intoxicação por dietilenoglicol, substância encontrada em garrafas da cerveja Belorizontina, da Backer. O caso está em investigação.
Nessa quarta-feira (15/1), a polícia descobriu que a água usada em cervejas da empresa está contaminada. Segundo a polícia, a vítima estava internada em uma unidade do Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte. Trata-se de um homem de 89 anos, morador da capital. Na manhã dessa quarta, outro paciente que era tratado no hospital também morreu.
Água contaminada
Exames encontraram dietilenoglicol (e o também tóxico monoetilenoglicol) na água usada na produção da cervejaria Backer. A substância está associada ao desenvolvimento da síndrome nefroneural por pelo menos 17 pessoas. Os agentes nocivos também foram detectados em outros tanques da fábrica, além do tanque 10, onde foi fabricada a Belorizontina, que teve o dietilenoglicol constatado em amostras.
Inicialmente de três e agora de sete lotes, um deles com rótulo de Capixaba, que é a mesma cerveja, destinada ao Espírito Santo. As análises das outras marcas da Backer não foram concluídas. O ministério trabalha com três hipóteses para a contaminação: sabotagem, vazamento ou uso inadequado de produtos tóxicos.
Com informações de, Estado de Minas
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