Valter Campanato | Agência Brasil | Divulgação |
O Palácio do Planalto está preocupado e, por isso mesmo, monitorando as mobilizações das diferentes categorias, por conta da greve geral convocada por várias centrais sindicais, para a próxima sexta-feira, 28. O governo estuda, inclusive, cortar o ponto dos grevistas. Ainda não há uma ideia exata do número de pessoas que poderão ir para as ruas nesta sexta-feira, 28, nem do tamanho das manifestações que poderão ser realizadas no Primeiro de Maio, segunda-feira que vem.
Mas o governo teme que, dependendo do tamanho do protesto de sexta, que poderá ser reforçado, ou não, pelos atos de segunda-feira, Dia do Trabalho, isso possa ter impacto na votação das reformas e leve a um adiamento do calendário de discussão da matéria no Congresso. O Planalto quer evitar que essa mobilização nas ruas possa incentivar as pessoas a virem para Brasília protestar contra as reformas trabalhista e da Previdência.
O Planalto estuda endurecer com os grevistas do serviço público que faltarem ao trabalho na sexta. O Ministério do Planejamento está preparando e poderá distribuir uma determinação para que todos os ministérios cortem o ponto dos funcionários que faltarem ao trabalho na sexta-feira, dia da greve geral.
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta terça-feira, 24, que vai cortar o ponto de funcionários do município que aderirem ao movimento. No Planalto, a avaliação é de que cortar o ponto de quem não trabalha não é endurecer, é cumprir uma regra e lembram que nos 13 anos de administração petista as regras não eram respeitadas e que não havia nenhum prejuízo aos grevistas que "prejudicavam barbaramente" a população
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