Foto: A Tarde. |
A atual crise econômica do país segue castigando o mercado formal de trabalho. Em junho, a economia baiana eliminou 7.976 empregos com carteira assinada. O desempenho ruim foi puxado pelos setores de serviços, que perdeu 4.462 postos de trabalho e da construção civil (-1.984). Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). De acordo com o levantamento, apenas a agropecuária e administração pública registram, em junho passado, desempenhos positivos, com a geração de 84 e 51 vagas formais, respectivamente. O Caged revela ainda que Salvador liderou as demissões com o corte de 3.054 empregos celetistas. Em seguida aparecem Lauro de Freitas (-2.377) e Itamaraju (-808). Em contrapartida, Juazeiro (707 postos), Casa Nova (470) e Santo Estêvão (229 ) se destacaram na criação de novas oportunidades de trabalho formal na Bahia. Na Região Nordeste, além da Bahia, outros seis estados apresentaram saldos negativos: Pernambuco (-2.877), Ceará (-1.926), Rio Grande do Norte (-1.163), Alagoas (-904), Paraíba (-847) e Sergipe (-647). Piauí (101 postos) e Maranhão (17 ) criaram posições de trabalho com carteira assinada. Com os dados de junho, a Bahia encerrou o primeiro semestre do ano com menos 27.594 postos de trabalho formais. No últimos 12 meses (junho de 2015 a junho de 2016) verificou-se uma redução de 4,62% no nível de emprego ou de 83.839 postos de trabalho.
Do A Tarde.
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