Foto: Marcos Oliveira / Agência Senado |
As crises que o governo do presidente interino Michel Temer (PMDB) enfrenta tem enfraquecido o apoio de senadores ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). De acordo com a Folha, o cenário considerado imprevisível pelos congressistas aumenta a expectativa por novas eleições, inclusive, que a própria Dilma sinalizar a convocação do novo pleito. A especulação é que o aceno ajudaria indecisos a optarem por garantir seu mandato. "A volta dela assusta todo mundo, pela inconsequência, pela irresponsabilidade. E se ela propuser eleição direta, o que já devia ter feito uma ano atrás? E se ela acenar para a oposição? O jogo não está decidido, não", observou o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), que aprovou a abertura do processo, mas sem declarar posição final. Acir Gurgacz (PDT-RO), cujo voto foi favorável ao impeachment, agora admite reavaliar a posição, graças à crise do governo Temer. Segundo ele, as turbulências influenciarão a opinião da maioria, de modo a "quase se inverter" o placar da admissibilidade. "Estamos em cima do fio da navalha. A inclinação é mínima de um lado ao outro, vai se decidir com uma diferença de dois votos", analisa Lasier Martins (PDT-RS). Em 21 dias, dois ministros de Temer caíram após publicização de gravações com o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, além das críticas constantes pela falta de diversidade no alto escalão do governo e de desmentidos que Temer fez
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