Foto: Divulgação / Secom - BA |
Com o avanço do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) da Câmara para o Senado, as gestões dos Palácios de Ondina e Tomé de Souza já preveem uma mudança de cenário nos repasses dos recursos para as administrações. Governista, Rui Costa (PT) sofre de maneira mais branda os atrasos e cortes de recursos do governo federal e, desta forma, consegue tocar importantes obras no Estado. Já o prefeito da capital, ACM Neto (DEM), há muito se queixa da displicência do governo federal com os repasses de recursos. Um possível governo Temer (PMDB), segundo o chefe da Casa Civil da Bahia, Bruno Dauster, poderia fazer a Bahia “sofrer” um pouco mais. “Claro que já temos, desde o ano passado, um agravamento e problemas de recursos. Se o golpe passar, pode ser que a gente sofra, mas isso não pode nos impedir de dizer não ao golpe”, defendeu. Com a mudança de ventos, a nau que se fortalece é a do democrata. Para o chefe da Casa Civil municipal, Luiz Carrera, a aliança com o partido de Temer – o PMDB – poderia “possibilitar uma atenção maior”. “Claro que temos uma expectativa com o PMDB. A prefeitura tem uma aliança com o PMDB. Isso poderia possibilitar uma atenção maior ao que foi prometido e não foi cumprido pelo PT. Mas não estamos trabalhando isso agora”, garantiu, ao afirmar que, “por hora”, a prefeitura trabalha com recursos próprios.
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