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Síndrome de Guillain-Barré: Governo bloqueia leitos de hospitais para pacientes com síndrome

Triplice epidemia, dengue, chikungunya e zika que atinge alguns municípios
Para atender a demanda, a Sesab bloqueou leitos de 16 hospitais em todo o estado para receber pacientes especificamente da Síndrome Guillain-Barré. Em Salvador, são oito leitos no Hospital Roberto Santos, seis no Couto Maia e quatro no Hospital das Clínicas. De acordo com o subsecretário da saúde, Roberto Badaró, o número de leitos é suficiente para atender a demanda atual.

Outra medida para tentar lidar com os casos, e também com a tríplice epidemia (dengue, chikungunya e zika) que atinge, pelo menos, 12 municípios baianos, foi a convocação de uma reunião com cerca de 250 profissionais da área de saúde para alinhar como o atendimento deve ser feito. Segundo o Protocolo Clínico da Síndrome de Guillain-Barré, os médicos devem fazer a coleta de amostras dos pacientes em até duas horas e notificar todos com complicações neurológicas à Vigilância Epidemiológica.

As amostras devem ser encaminhadas para hospitais de referência e as unidades de menor porte devem encaminhar os pacientes por meio da regulação. Segundo o protocolo do Ministério da Saúde, os pacientes com a Guillain-Barré que estejam apresentando os sintomas com até 15 dias, devem receber imunoglobulina (substância que atua no combate à doença). Após esse período, a escolha do tratamento deve ser feita por um neurologista ou um infectologista. Alguns médicos relataram que não sabiam exatamente como realizar o atendimento aos pacientes que apresentam sintomas de uma das três doenças e também as dificuldades para realizar o diagnóstico, com as emergências lotadas. Badaró recomendou que sempre seja feita a sorologia dos pacientes.

“Não vamos apenas fazer o diagnóstico pelos sintomas apresentados”. Ainda segundo ele, há uma sala de contingência em plantão de 24 horas “para dar essa resposta e tranquilizar a população de que ela não vai deixar de ser assistida”. Além da falta de expertise para lidar com a doença, as unidades de saúde vão ter que lidar com outro obstáculo: o custo para tratar os pacientes. Cada ampola utilizada para o tratamento custa R$ 645. Com uma média de 30 ampolas para um paciente de 70 kg, será gasto cerca de R$ 19 mil. Ontem, o secretário da Saúde, Fábio Vilas-Boas, foi até Brasília pedir apoio para enfrentar a epidemia.

Segundo o infectologista Fernando Maia, os pacientes que tiverem algum sintoma devem procurar uma unidade de saúde. “A gente precisa acompanhar os casos para saber quem vai fazer forma grave e quem não vai. Não tem exame que possa prever”, orientou.  CORREIO solicitou dados nacionais sobre a doença ao Ministério da Saúde, mas a assessoria não respondeu até o fechamento da edição.
(Fonte: SESAB)

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