Foto: Fábio Pozzebom/Agência Brasil |
A Justiça Federal negou nesta sexta-feira (3) o pedido de habeas corpus preventivo solicitado pelo ex-ministro José Dirceu nesta quinta (2), para evitar eventual prisão por conta das investigações da Operação Lava Jato. Segundo informações do portal G1, Tribunal Regional da 4ª Região (TRF4), com sede em Porto Alegre, confirmou a negativa. O pedido de Dirceu foi feito após o empresário Milton Pascowitch, preso durante a Operação Lava Jato, afirmar que o petista recebeu propina por contratos com a Petrobras. A defesa de Dirceu argumenta que ele está colaborando com as investigações e que quer evitar um “constrangimento ilegal” com a prisão do ex-ministro. Os advogados afirmam que, durante sua vida política, o chefe da Casa Civil "não construiu castelos, não criou impérios ou acumulou fortuna". Responsável pela decisão, o juiz federal Nivaldo Brunoni afirmou que o depoimento de Pascowitch na delação premiada não implica em sua prisão cautelarmente e que o "mero receio" da defesa não justifica o habeas corpus preventivo.
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