As pessoas que buscam atendimento de urgência e emergência no Hospital Geral Prado Valadares, encontra o descaso nítido do governo do Estado. Logo na chegado, o necessitado é atendido por um vigilante que, despreparado (ele não é capacitado para tal serviço), pergunta: é o quê? É ficha? Aí do lado. A via crucis tem início, meio e, parece não ter fim. Lá dentro a situação se agrava (o que já é ruim, pode piorar), pacientes estirados em macas frias espalhadas pelos corredores, pacientes recebendo soro em pé segurando-o com as próprias mãos, faltam cadeiras, faltam macas, faltam instrumentos, falta humanidade...; enquanto isso, as obras do Pronto Socorro (anexo ao HGPV), vêm se arrastando desde 2013.
É um verdadeiro descaso com a saúde da população e com o dinheiro público, e o que revolta ainda mais são os noticiários dando conta da corrupção no país, desvios de milhões e milhões de reais por políticos ‘vampiros’ que deveriam legislar em prol do bem comum, mas que preferem viver longe da realidade do povo, engordando suas contas bancarias com dinheiro manchado de sangue. A contrapartida do município de Jequié foi o desserviço oferecido a população fechando o PA. Segue-se a crise, crise moral, crise de identidade.
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