Katya Hemelrijk /(Foto: Fábio Tito/G1) |
A cadeirante Katya Hemelrijk, que teve que se arrastar para conseguir embarcar em um voo no Aeroporto de Foz de Iguaçu, disse nesta quarta-feira (3) que não é a primeira vez que precisa subir em uma aeronave desta forma. "Em 2008, aqui em São Paulo, tive que me arrastar também. Imagina, eu indo para minha lua de mel e tendo que passar por isso." Ela postou um desabafo nas redes sociais nesta segunda-feira (1º) depois que chegou ao destino - ela desembarcou na capital paulista - e disse, em conversa com o G1, que seu objetivo é melhorar o atendimento a pessoas com deficiência no país. Katya contou que a Gol, empresa aérea responsável pelo voo, entrou em contato com ela por telefone após o desembarque. "Deixei claro desde o começo que não queria nada deles, que dinheiro, passagem de graça, nada resolve o meu problema. O que eu quero é que eles saibam atender, que precisam melhorar a estrutura", contou. Apesar da responsável pelo voo ser a Gol, ela não isenta a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), responsável pela administração do aeroporto. "A primeira opção pra embarcar o cadeirante é o ambulift, que é de responsabilidade do aeroporto. E lá eles não tinham nenhum. A stair trac da Gol estava descarregada, mas tinha que ter ambulift", reclama Katya.
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