Foto: Geraldo Magela/Agência Senado |
Em seu primeiro discurso na tribuna do Senado após a eleição presidencial, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado no segundo turno pela presidente Dilma Rousseff (PT), afirmou ontem que qualquer diálogo com o governo depende do “aprofundamento” das investigações sobre o suposto esquema de corrupção na Petrobras.
“Agora, os que foram intolerantes durante 12 anos falam em diálogo. Pois bem, qualquer diálogo estará condicionado ao envio de propostas que atendam aos interesses dos brasileiros. E, principalmente, chamo a atenção desta Casa e dos brasileiros, qualquer diálogo tem que estar condicionado, especialmente, ao aprofundamento das investigações e exemplares punições dos envolvidos naquele que está condicionado a ser o maior escândalo de corrupção da história deste país, o conhecido ‘petrolão’”, afirmou Aécio, aplaudido em seguida por servidores e parlamentares presentes ao plenário.
No discurso, o tucano afirmou que atuará, nos próximos quatro anos, de forma “intransigente” pelos interesses dos brasileiros. “Faremos uma oposição incansável e intransigente na defesa dos interesses dos brasileiros, vamos investigar e denunciar, combater sem trégua a corrupção”, disse. Aécio Neves também acusou o PT de usar a “mentira” e os ataques pessoais como principal instrumento de campanha.
O tucano enumerou os problemas econômicos do país e a decisão da Petrobras de aumentar o preço da gasolina. “A candidata já está fazendo aquilo que disse que não faria. Na próxima semana, teremos aumento no preço da gasolina e já nesta semana tivemos aumento no setor de energia”, disse.
(Do Correio)
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