A prefeitura de Jequié, que vinha pagando o salário dos servidores dentro do próprio mês trabalhando, ainda não fez o depósito do salário de setembro. O atraso vem causando um grande estrago político, pelas circunstâncias, já que ocorre às vésperas de uma eleição. Alguns vereadores governistas acusam o presidente da câmara, Zé Simões, de criar dificuldade para a aprovação da proposta que autorizaria remanejamento no orçamento. José Simões, por sua vez, acusa a prefeitura de ter enviado o pedido errado, tanto que teve de devolvê-lo por duas vezes. Já o secretário de governo, Marcelo Aguiar, atribui o impasse a bancada de oposição. Joaquim Caires, líder da oposição, contra-atacou. Disse que em agosto, a câmara aprovou pedido de suplementação para a prefeita para salários atrasados, mas não o fez em relação aos terceirizados que estão sem receber julho, agosto e setembro. Caíres afirmou que o legislativo nunca criou dificuldades e que não assinará um cheque em branco a atual administração e pediu o envio por parte da prefeitura o detalhamento do remanejamento, conforme combinado. Na sessão de quarta-feira, 01/10/14, vereadores governista, representação da administração Tânia Brito/Sérgio da Gameleira foram à câmara pressionar os vereadores a promover a votação, argumentando que sem o remanejamento, não teria condições de pagar a folha de pagamento. No fim da reunião, o presidente da câmara também perguntou: por que a prefeitura deixou os salários dos contratados pela Terceira Visão atrasar três meses se a câmara aprovou suplementação em agosto, justamente para pagamento de salário? O impasse continua. (Jequié e Região)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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