Um trabalho de denúncia contra criminosos custou caro para a jornalista Maria Del Rosário Fuentes Rubio, do México. Usando um pseudônimo para denunciar o crime organizado no estado de Tamaulipas, ela foi descoberta pelo grupo, sequestrada e morta.
Logo após ser brutalmente assassinada, a jornalista teve a sua conta no Twitter hackeada e os criminosos anunciaram a morte dela, além de compartilhar várias fotos do corpo.
De acordo com o jornal britânico The Mirror, os crimes como seqüestro e execuções não são noticiados pela imprensa local porque jornalistas são constantemente ameaçados e intimidados. Por conta disso, muitos criar perfis falsos nas redes sociais para fazerem denúncias.
Funcionária do site de notícias “Valor por Tamaulipas”, que publicava fotos de criminosos e informava sobre crimes da região, a jornalista temia ser ameaçada e, por isso, se identificava como “Felina” nas matérias. Nas redes sociais, ela também evitava exposição. Na última quinta-feira (16), ela foi descoberta e sequestrada. Em seguida, foi executada pelos criminosos, que fizeram questão de entrar no Twitter da vítima para divulgar a seguinte mensagem: “amigos e familiares, meu nome verdadeiro é Maria Del Rosario Fuentes Rubio. Sou médica e hoje minha vida chegou ao fim".
Em seguida, fotos do corpo de Maria Del Rosário morta foram publicadas na internet, acompanhadas da seguinte mensagem: "cancelem suas contas, não coloquem em risco a vida de seus familiares como eu fiz. Peçam perdão".
Além de Maria Del Rosário, outros sete profissionais da imprensa foram mortos nos últimos dois anos, de acordo com a organização Repórteres Sem Fronteiras. Do Correio.
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